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terça-feira, 9 de abril de 2013

Conheça Mais: Tony Ramos

Oi Pessoal, Hoje vamos conhecer um pouco sobre o ator, escritor, poeta e diretor Antonio Carvalho Barbosa, o nosso querido Tony Ramos, famoso por atuar em diversas novelas durante sua carreira, atualmente está no ar com a novela "A Guerra Dos Sexos".


Nasceu em Arapongas, interior do Paraná no dia 25 de agosto, de 1948, mais passou a juventude em Ourinhos,no interior de São Paulo. Desde pequeno já sonhava em ser ator, quando assistia aos filmes de Oscarito e queria ser como ele. Depois, morando na capital paulista, fez teatro amador ao participar do Teatro Cultura Artística de São Paulo, onde encenou peças infantis e cursou Filosofia, na Universidade de São Paulo. Aos 16 anos, participou da dupla musical Tony e Tom & Jerry, que chegou a se apresentar no programa Jovem Guarda, na Rede Record.


Em 1964, fez sua estreia na televisão, atuando em esquetes do programa Novos em Foco, na TV Tupi. Em 1965, atuou em sua primeira novela, A Outra.



Ainda na Tupi, participou de várias outras produções, entre elas, Antônio Maria de 1968, novela responsável por impulsionar sua carreira; Simplesmente Maria de 1970, onde interpretou seu primeiro grande papel, Toninho; Vitória Bonelli de 1972, como o co-protagonista Tiago Bonelli; Rosa dos Ventos de 1973, despontando em seu primeiro papel de protagonista de novelas, Quico; Ídolo de Pano de 1974, como o protagonista Luciano; e A Viagem de 1975, como o co-protagonista Téo, personagem que 
no remake exibido em 1994 fora 
vivido por Maurício Mattar.


Em 1977, transferiu-se para a Rede Globo, mudando-se para o Rio de Janeiro, onde consolidou uma carreira de sucesso.
Sua primeira atuação na emissora foi na novela Espelho Mágico. Nesse mesmo ano, ainda dividiu a apresentação do musical Globo de Ouro, com a atriz Christiane Torloni, e, emendando trabalhos, estreou, no final daquele ano, a novela O Astro, onde interpretou o seu primeiro protagonista na Globo, o jovem Márcio Hayala, par romântico de Elizabeth Savalla. 
Durante a trama, Tony protagonizou o primeiro nu masculino em telenovelas brasileiras, apesar da censura existente no regime militar da época.




Em 1979, protagonizou a novela Pai Herói, mais uma vez formando casal com a atriz Elizabeth Savalla. Depois, integrou o elenco da novela Chega Mais na pele do trambiqueiro Tom, que, apesar do caráter um tanto duvidoso, era o protagonista da trama, ao lado de Gelly, personagem de Sônia Braga. 

Em 1981, atuou pela primeira vez numa novela do autor Manoel Carlos, quando encarnou os gêmeos João Victor e Quinzinho da novela Baila Comigo. 

Sua atuação foi aclamada pela crítica, uma vez que, sem usar maquilagem, usou apenas de recursos técnicos de voz, postura e respiração para viver personalidades completamente diferentes


Tony Ramos fez participações em minisséries, como o jagunço Riobaldo de “Grande Sertão: Veredas” (1985), adaptação da obra de Guimarães Rosa, trabalho considerado magistral pelo diretor Walter Avancini. O texto da minissérie foi escrito por Walter George Durst e a equipe de 300 profissionais passou 90 dias em gravações no sertão.

No final da década de 80, Tony Ramos interpretou uma comédia rasgada de Carlos Lombardi, era o taxista Tonico Ladeira em “Bebê a Bordo” (1988), a última novela de Dina Sfat, que morreu um mês após o fim da trama.

Tony Ramos se mistura à história da telenovela brasileira. Foi o marido Jorge na minissérie “O Primo Basílio”, apresentou o programa Você Decide, no início dos anos 90, e em 1998, já no Projac, gravou seu primeiro assassinato como o vilão José Clementino em “Torre de Babel”. Recentemente Tony Ramos tem interpretado personagens de outras etnias, como o grego Níkos em “Belíssima” (2005), o indiano Opash em “Caminho das Índias”, que já virou mania das multidões em “Passione”.

Tony Ramos sempre preservou sua vida pessoal e não entra em polêmicas. Exemplo claro disso ocorreu em 2006,quando Lima Duarte deu uma entrevista à Folha de S.Paulo e criticou o sotaque grego de Tony como o personagem Níkos em “Belíssima”. Ele respondeu com palavras de carinho ao colega de elenco.

O talento de Tony Ramos só foi reconhecido pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) em 1998, quando ele interpretou seu primeiro vilão, José Clementino, que mata a mulher e o amante dela a golpes de pá no primeiro capítulo da telenovela “Torre de Babel”. Foi um choque geral: o até então heróico Tony Ramos podia mudar. Ele faturou todos os prêmios de melhor ator daquele ano.


O preconceito acabou quando ele mostrou que podia ser “do mal”. Ganhou o prêmio de melhor ator no Festival de Gramado pelo filme “Bufo & Spallanzani”, em 2001, e o de melhor ator coadjuvante no mesmo ano pelo Festival de Cinema Brasileiro de Miami, pelo mesmo filme. A APCA também o considerou o melhor ator de TV do ano por seu engraçado Manolo Gutierrez, na novela “As Filhas da Mãe”, de Silvio de Abreu, em 2001.

A simpatia, o carisma e importância de Tony Ramos foram reconhecidos até em Brasília. Em 7 de maio de 2009, recebeu a medalha oficial da Ordem de Rio Branco, um reconhecimento oficial do Governo brasileiro por seus trabalhos no cinema, no teatro e na televisão. Ele esteve no Palácio do Itamaraty, e recebeu a medalha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.

O ator protagoniza um dos mais longos casamentos da TV brasileira. Desde 1969, está casado com Lidiane Barbosa, com quem tem dois filhos: o médico Rodrigo e a advogada Andréia. 

Um comentário:

  1. Gosto muito deste ator !
    É o nosso Al Pacino brasileiro .
    👏👏👏❤️❤️❤️

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